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Professora é primeira docente a representar a UFABC em missão oficial promovida pelo MCTI sobre materiais avançados, nanotecnologia e grafeno

  • rondanw9
  • 24 jun 2024
  • 2 Min. de lectura

Actualizado: 25 jun 2024



A professora da UFABC Ana Champi participou da delegação brasileira de pesquisadores da área de materiais avançados, nanotecnologia e grafeno organizada pelo ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ela foi a Singapura e a Manchester, no Reino Unido. No primeiro destino, ela esteve entre os dias 16 a 19 de abril e, no segundo, do dia 22 ao 25 do mesmo mês.

A professora Ana se tornou a primeira docente a representar a UFABC em um evento desse porte. Física e coordenadora do Laboratório de Novos Materiais de Carbono: Grafeno - UFABC, Champi teve sua participação relacionada à temática de “Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Materiais Avançados, Nanotecnologia e Grafeno”.

“Das 11 pessoas que a compuseram a delegação, cinco eram mulheres - todas líderes na área. Foi muito interessante ver que o Brasil cada vez mais apresenta um destaque de mulheres cientistas, liderando projetos de grande porte em áreas de inovação tecnológica”, afirmou Ana Champi.

Durante os encontros, a professora mostrou trabalhos que o laboratório de pesquisas coordenado por ela desenvolve na área do grafeno e a suas aplicações em biossensores e biomedicina.

“Essas pesquisas de inovação tecnológica, as quais lidero aqui na UFABC, contam com 10 patentes na área (todas desenvolvidas na UFABC), teses de pós-graduação, publicações em revistas de alto impacto e são parte do projeto de desenvolvimento tecnológico de chamada CNPq/MCTI/FNDCT”, disse a professora.

Durante a visita, ela e os demais pesquisadores puderam ver de perto a aplicação do planejamento em longo prazo, investimentos em ciência e tecnologia e a aproximação com o setor produtivo promovidos nos dois países, assim como potenciais colaborações entre Singapura e Manchester com o Brasil nessas áreas de pesquisa.

Em Singapura, a professora esteve no Centro Nacional de Grafeno (National Graphene Institute - NGI), fundado e liderado pelo professor Antônio Castro Neto, no Centro de Engenharia e Inovação em Grafeno (Graphene Engineering Innovation Centre - GEIC), na Universidade Tecnológica de Nanyang e na A*STAR (Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisas de Singapura).

Na Inglaterra, por sua vez, ela conheceu o Instituto de Grafeno de Manchester, a Universidade Metropolitana de Manchester, o Instituto Henry Royce, a Agência de Investimento Interno de Manchester e algumas startups.

O grafeno

Monocamada de átomos de carbono (sistema bidimensional) retirada do grafite cristalino (sistema tridimensional), o grafeno tem altíssima mobilidade eletrônica, propriedades mecânicas excepcionais, transparência óptica e grande área superficial. O material é utilizado em sensores de detecção em metais pesados, gases, biossensores para descoberta de doenças, armazenamento de energia, purificação de água, agricultura, energia, aeroespacial, entre outros.

De acordo com a professora Ana, o Brasil tem acompanhado as modernas tendências de uso da nanotecnologia. Ela cita como exemplo a utilização do próprio grafeno, descoberto em 2004 e “rapidamente assimilado no Brasil”.

“Precisamos juntar os grupos de pesquisa e unir esforços conjuntos para gerar produtos e trabalhar em conjunto com as empresas, como os grandes centros internacionais de grafeno e nanomateriais têm feito e continuam fazendo”, finalizou.

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